Nasceu o sol
É novo dia
Ficou a ilha iluminada
Rodeada de maresia
E por branca espuma
Beijada!
Escondida pela bruma
Nome pelo qual é chamada
Minha pérola,maravilha
Na água limpida e pura
Do oceano, espelhada,
Que parece ter doçura
Mas é sempre salgada!
Tua Montanha altaneira
Por dormente vulcão formada
De Portugal a primeira
Está sempre engalanada
Por uma coberta festiva,
Feita de nuvens, coroada.
O majestoso chapeu
Que teu cume encobre,
Coroa de Rei mui nobre
Que sobe da terra ao Ceu.
Ilha Montanha
Meu precipício
Que me deixa louco
Desde o principio
Foi minha façanha
Subir-te ao topo!
Ao lá chegar
Um grito soltei…
Meu Deus, já me podes levar
Porque meu Pico já conquistei!
Junho 10-2010.!
sexta-feira, 25 de junho de 2010
domingo, 13 de junho de 2010
AS ESTACOES
Em cavaqueira amistosa
Estavam as quarto estações
Opinando suas razões
Qual delas a mais honrosa,
Mas como nada se resolvia
A mais afoita assim dizia:
De todas sou a nova era
Sempre carregadinha de flores
Dando alegria aos amores
Que me chamam Primavera.
De frutos encho o balaio
E tambem estivo o chão
Por isso me chamam Verão
E sou quente como o raio.
A todos dou do meu pão
Cultivado pelo homem
E assim matando a fome
Venho a seguir ao verão
Sou furia, sou vendaval
Espalho a neve tão branquinha
Grande é a alegria minha
Com a celebração do Natal,
Mas,se abro a boca,sou inferno,
Por isso me chamam Inverno.
Manuel Cardoso
Abril de 2010
Estavam as quarto estações
Opinando suas razões
Qual delas a mais honrosa,
Mas como nada se resolvia
A mais afoita assim dizia:
De todas sou a nova era
Sempre carregadinha de flores
Dando alegria aos amores
Que me chamam Primavera.
De frutos encho o balaio
E tambem estivo o chão
Por isso me chamam Verão
E sou quente como o raio.
A todos dou do meu pão
Cultivado pelo homem
E assim matando a fome
Venho a seguir ao verão
Sou furia, sou vendaval
Espalho a neve tão branquinha
Grande é a alegria minha
Com a celebração do Natal,
Mas,se abro a boca,sou inferno,
Por isso me chamam Inverno.
Manuel Cardoso
Abril de 2010
ILHAS DE BRUMA
Canto vales e montes
E verdejantes colinas
Canto riachos e fontes
Com suas águas cristalinas!
Canto o raiar dum novo dia
O amanhecer da alvorada
Celebro o canto da cotovia
E o chilrear da passarada!
Canto hortensias e rosas
Malmequeres, todas as flores
Canto escarpas rochosas
Canto as nove ilhas dos Açores!
Canto,do mar, a espuma
Que as praias vem beijar
Canto a sereia adormacida
Embalada pelo mar
Que numa noite perdida
E guiada pelo luar
Às nove Ilhas de Bruma
Veio as saudades matar.
Canto o paladino dos amores
Nove ilhas meus Açores..
Manuel Cardoso
Dia dos Açores de 2010.
E verdejantes colinas
Canto riachos e fontes
Com suas águas cristalinas!
Canto o raiar dum novo dia
O amanhecer da alvorada
Celebro o canto da cotovia
E o chilrear da passarada!
Canto hortensias e rosas
Malmequeres, todas as flores
Canto escarpas rochosas
Canto as nove ilhas dos Açores!
Canto,do mar, a espuma
Que as praias vem beijar
Canto a sereia adormacida
Embalada pelo mar
Que numa noite perdida
E guiada pelo luar
Às nove Ilhas de Bruma
Veio as saudades matar.
Canto o paladino dos amores
Nove ilhas meus Açores..
Manuel Cardoso
Dia dos Açores de 2010.
terça-feira, 4 de maio de 2010
LAGRIMA DOLORIDA
Lágrimas salgadas
Que doces elas são
Quando derramadas
Pelo nosso coração
Comovido pelo momento
De delicioso pensamento
Que está a disfrutar
Olhando a ilha na sua frente
Como,duma tela,o fundo
No oceano profundo.
Quantas saudades sente
E um desejo ardente
De um dia à ilha voltar
E num abraço apertado
O emigrante regressado
Esquece a agrura da vida
Amargurada e sentida
Que por ele já passou
Vendo os anos escoar
Como pingos de água
Qual lágrima dolorida
Que sofoca a mágua
Caindo e escorregando
Pelas verrugas da vida.
Que doces elas são
Quando derramadas
Pelo nosso coração
Comovido pelo momento
De delicioso pensamento
Que está a disfrutar
Olhando a ilha na sua frente
Como,duma tela,o fundo
No oceano profundo.
Quantas saudades sente
E um desejo ardente
De um dia à ilha voltar
E num abraço apertado
O emigrante regressado
Esquece a agrura da vida
Amargurada e sentida
Que por ele já passou
Vendo os anos escoar
Como pingos de água
Qual lágrima dolorida
Que sofoca a mágua
Caindo e escorregando
Pelas verrugas da vida.
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Mais Perto
Mais perto
Queria estar
Do meu povo sofrido
E nada tinha perdido!
Mais perto
Queria eu estar…
Senão tivesse partido
Para onde a sorte me lavou
Procurando o Norte
Quando pura ilusão
Atrevida e mais forte
Em meu peito penetrou!
Mais perto
Devia ter ficado
Minha paixão dominando
Esquecendo o ilusório
Do sentimento profundo
Que se conquista o mundo,
Irreal, imaginário,
De paz e liberdade
Quando na realidade
Só há inveja e traição
Pura desilusão
Injustiça e falcidade!
Mais perto…
Sim, mais perto
Devia ter ficado
E por tuas mãos cuidado
No teu regaço
Docemente
Adormeceria
Serenamente!
Julho,26-2009
Queria estar
Do meu povo sofrido
E nada tinha perdido!
Mais perto
Queria eu estar…
Senão tivesse partido
Para onde a sorte me lavou
Procurando o Norte
Quando pura ilusão
Atrevida e mais forte
Em meu peito penetrou!
Mais perto
Devia ter ficado
Minha paixão dominando
Esquecendo o ilusório
Do sentimento profundo
Que se conquista o mundo,
Irreal, imaginário,
De paz e liberdade
Quando na realidade
Só há inveja e traição
Pura desilusão
Injustiça e falcidade!
Mais perto…
Sim, mais perto
Devia ter ficado
E por tuas mãos cuidado
No teu regaço
Docemente
Adormeceria
Serenamente!
Julho,26-2009
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