Os ventos sopram
O genio se agita
E dum emaranhado de palavras
Formam-se as ideias
E nasce o poema
Talvez um soneto,
Uma ode,um madrigal,
Cantando a saudade!
A saudade!
Palavra pungente,
Dor que não se sente
Mas faz chorar amargamente
E cantar suavemente
Tentando esquecer o passado
Que nos ficou gravado
Intimamante
E que se torna presente.
Saudade!
Quantas lágrimas
Quantos suspiros e ais
Quantos sonhos perdidos
Quantos ideais!
Que se evaporaram
Nos tempos idos
Que não voltam mais!
Saudade!
sábado, 11 de junho de 2011
MAR DOS AÇORES
É bom recordar
Aquele mar
No seu ondear
Junto a mim
Quando sentado
Num penedo
À meia tarde
Matando a saudade
Que se implantara
Dentro de mim!
Mar dos Açores
Conquistador de amores !
Mar revolto
Em mistérios envolto
Onde é bom nevegar
Sem ter medo
Do mar salpicando
Aquele rochedo
Onde sentado
Em pleno convivio
Com a rocha e o mar
Ondeando vivo!
Aqui distante
Ainda consigo
Num breve instante
Ver e relembrar
A grande emoção
Do meu curação
A palpitar com frenesim
Ouvindo o marulhar
Do amigo mar
Sempre a saltar
Dentro de mim!
Aquele mar
No seu ondear
Junto a mim
Quando sentado
Num penedo
À meia tarde
Matando a saudade
Que se implantara
Dentro de mim!
Mar dos Açores
Conquistador de amores !
Mar revolto
Em mistérios envolto
Onde é bom nevegar
Sem ter medo
Do mar salpicando
Aquele rochedo
Onde sentado
Em pleno convivio
Com a rocha e o mar
Ondeando vivo!
Aqui distante
Ainda consigo
Num breve instante
Ver e relembrar
A grande emoção
Do meu curação
A palpitar com frenesim
Ouvindo o marulhar
Do amigo mar
Sempre a saltar
Dentro de mim!
A AZEITONA
Estava o olival enfeitado
Da rica e bela azeitona
Que mais parecia ser ela a dona
Daquele extenso prado
Tão formosa era a donzela
Que todos a queriam apanhar
Mas ai de quem lhe fosse tocar
E transformasse a vida dela.
Se lhe batiam com a vara
Gritos e ais ela soltava
Ao cair no chão de ventre aberto
Seu visual se transformara
E do seu amago desfeito brotava
O mais puro azeite natural.
Da rica e bela azeitona
Que mais parecia ser ela a dona
Daquele extenso prado
Tão formosa era a donzela
Que todos a queriam apanhar
Mas ai de quem lhe fosse tocar
E transformasse a vida dela.
Se lhe batiam com a vara
Gritos e ais ela soltava
Ao cair no chão de ventre aberto
Seu visual se transformara
E do seu amago desfeito brotava
O mais puro azeite natural.
TEMPO DE CRIANÇA
Tenho saudades do tempo
Quando na rua brincava
E pela Estrada rolava
O meu arco de criança
Pnsando já ser alguém!
Tenho saudades do tempo
Quando o meu pião jogava
E do seu elegante redopio
Direitinho como um fuso
Mas que girava obtuso
Quando a gravidade faltava!
Tenho saudades do tempo
Do berlindo e da bilharda
Jogos da minha infancia
Que muitas vezes se tornavam
Em rixas e amuos de criança!
Tenho saudades tantas
Da minha infancia passada
Do meu tempo de escola
Das belas e sâs brincadeiras
E dos meus jogos da bola!
Tenho saudades tantas
Do tempo em que era feliz
Em que existia a esperança
Vinda da inocencia de criança
E que a idade nâo contradiz!
TENHO SAUDADES
Quando na rua brincava
E pela Estrada rolava
O meu arco de criança
Pnsando já ser alguém!
Tenho saudades do tempo
Quando o meu pião jogava
E do seu elegante redopio
Direitinho como um fuso
Mas que girava obtuso
Quando a gravidade faltava!
Tenho saudades do tempo
Do berlindo e da bilharda
Jogos da minha infancia
Que muitas vezes se tornavam
Em rixas e amuos de criança!
Tenho saudades tantas
Da minha infancia passada
Do meu tempo de escola
Das belas e sâs brincadeiras
E dos meus jogos da bola!
Tenho saudades tantas
Do tempo em que era feliz
Em que existia a esperança
Vinda da inocencia de criança
E que a idade nâo contradiz!
TENHO SAUDADES
Noite Fria
Noite fria,silenciosa e calma
Tudo ao redor…era tristeza
Que vinha inundar minha alma
Diminuindo sua nobreza.
O vento nem sequer soprava
Só quietude! Solidão!
Tristonho um sino badalava
Semelhando meu coração!
Mansamente a neve caía
Branqueando o liso chão
Qual lençol branco se estendia.
Também na mesma irmandade
Palpitava meu coração
Cheio de eterna saudade.
Tudo ao redor…era tristeza
Que vinha inundar minha alma
Diminuindo sua nobreza.
O vento nem sequer soprava
Só quietude! Solidão!
Tristonho um sino badalava
Semelhando meu coração!
Mansamente a neve caía
Branqueando o liso chão
Qual lençol branco se estendia.
Também na mesma irmandade
Palpitava meu coração
Cheio de eterna saudade.
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