Nasci pobre,
Vivo pobre,
E um simples pobre sou!
Visto camisa esfarrapada
E que muito me custou!
Andei descalço
Usei alparca
Calcei sapato também
Andando com a sola dos pés no chão!
Fui ao mato de cajado
Há quem lhe chame “bordão.
Vivo a vida dia a dia
Sempre cheio de ralàção
Porque do pouco que recebia
Já só metade me dão!
Sou rico,vivendo pobre,
Mas avarento,isso não,
Dou aos outros do que tenho
Um naco do meu pão,
Repartido contigo,
Tu que és meu pobre irmão!
Dou da minha abundancia…,
“Alegria no coração”
Transformando a ganancia
Numa saudavel união!
Tornando também alegre
O teu triste coração.
Náo sou heroi
Nem sou poeta
Sou apenas o que sou
Lutando pela verdade
Que a vida a muitos custou!
Verdade!Liberdade!
O direito à razão
Que nos tem sido negado
A mim e a ti pobre irmão!
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
SONHANDO
SONHANDO
Vejo luzinhas no céu
A reluzir e a tremer
Quem as terá ido acender?
E quem tal ordem lhe deu?!
Vejo-as tão cintilantes,
Agora, mais do que à pouco,
Mas qual terá sido o louco
Que as acendeu assim brilhantes?
Serão estrelas ou diamantes
Para serem assim radiantes
E iluminarem a escuridão!?
Ao ver o firmamento estrelado
Fico sonhando acordado
Olhos fixos na infinita imensidão!
Julho 24 2012
Vejo luzinhas no céu
A reluzir e a tremer
Quem as terá ido acender?
E quem tal ordem lhe deu?!
Vejo-as tão cintilantes,
Agora, mais do que à pouco,
Mas qual terá sido o louco
Que as acendeu assim brilhantes?
Serão estrelas ou diamantes
Para serem assim radiantes
E iluminarem a escuridão!?
Ao ver o firmamento estrelado
Fico sonhando acordado
Olhos fixos na infinita imensidão!
Julho 24 2012
METEORO
Meteoro que tão alto vagueias
Pelas plagas sem fim do firmamento
Levando contigo meu pensamento
Embevido em sonhadoras ideias.
No páramo bem alto engastado
Qual farol luminoso,distante
Espalhas tua luz tão radiante
Pelo firmamento todo estrelado.
Porque te chamo meteoro radiante?
Só por rasgares o azulado firmamento
Iluminando a escuridão distante?!
O teu clarão radioso,fulgurante
É efeméride de um só momento
Que mal nasce já está morrendo.
Setembro 10 – 2012
Manuel Cardoso
ESTRELAS CADENTES
{Aos colegas de Escola}
Eu astros muitos vi resplandecentes
Na abobada anilada,quase fria,
Mas,todos um a um s`esvanecia
Com outros mais brilhantes,refulgentes.
Mas outros tambem vi mais rutilantes
Que a lampada de Febo em pleno dia
Tambem,um após um s`esvanecia
Com outros que eu vi mais sintilantes
Ante os olhos meus eu vi passar
Mil Reis,nobres figuras de antanho
Que glórias tantas chegaram a alcançar.
Tambem estes,caso não estranho,
À morte não puderam sobrestar,
Caindo foram…como seco lenho.
Setembro 10 2012
Manuel Cardoso
Eu astros muitos vi resplandecentes
Na abobada anilada,quase fria,
Mas,todos um a um s`esvanecia
Com outros mais brilhantes,refulgentes.
Mas outros tambem vi mais rutilantes
Que a lampada de Febo em pleno dia
Tambem,um após um s`esvanecia
Com outros que eu vi mais sintilantes
Ante os olhos meus eu vi passar
Mil Reis,nobres figuras de antanho
Que glórias tantas chegaram a alcançar.
Tambem estes,caso não estranho,
À morte não puderam sobrestar,
Caindo foram…como seco lenho.
Setembro 10 2012
Manuel Cardoso
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