Triste minha vida de criança
Cheia de pobreza dissimulada
Porque a vergonha acumulada
Tarda em sair-me da lembraça.
Horas amargas e dolorosas
Que tardavam em passar!
Meu corpo treme só ao lembrar
As noites frias e chuvosas.
Agora, que os anos passaram,
Ao recordar minha infância
Duas lágrimas na face rolaram.
Nunca esqueci minha pobreza
Nem corri atrás da ganância
Fiz da humildade minha nobreza!
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
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